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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Praia - parte 2

Antes de me aventurar nos pedregulhos de Capri, a primeira praia que visitei na Itália foi Viareggio. É uma cidade litorânea na própria Toscana, a apenas uma hora de trem de Firenze [mais ou menos o mesmo tempo de viagem daqui de casa até a praia de Ipanema...]

E foi a primeira vez que entrei em contato com o sistema de praias privatizadas da Itália.

Lá é assim: toda praia é pública, no sentido que ninguém é proibido de se banhar em qualquer parte da orla. O problema é que, em determinados trechos (na verdade, em imeeensos trechos), a gente só pode deixar nossas coisas na areia mediante o pagamento de uma taxa aos bares que lotearam essa faixa de areia. E não é coisa pouca: os bares e restaurantes cobram 10, às vezes 15 euros para o banhista poder ficar na faixa de areia loteada por eles. Com mais outros 15, tem direito a usar um ombrelone. E a gente reclamando dos carinhas que cobram pela cadeira e pelo guarda-sol lá em Ipanema!

Mas não vão pensando que gastei essa baba toda pra poder ir à praia em Viareggio, Positano e Capri. Para a felicidade geral, há as praias públicas.

Praia pública em Capri

É lógico que a localização dessas praias deixam a desejar - a praia pública de Positano, por exemplo, fica ao lado do cais que recebe as embarcações na cidade, o que resulta em óleo de barco flutuando na água de banho, por exemplo (nojento!!!).

Praia pública em Positano (saca só o pier...)

Em Viareggio, a situação é engraçadíssima. A praia pública é uma micro-faixa de areia, espremida entre as pedras e o cercado de um dos restaurantes que lotearam a praia. E desnecessário dizer que essa parte da praia era a mais movimentada, colorida e divertida. Tinha até uns camelôs circulando e vendendo cacareco! E o que é melhor: a água era limpa.

A animada praia pública de Viareggio... Olhem as cadeiras laranjas 
vazias do restaurante ao lado.

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